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Aqui você pode conhecer tudo sobre Redenção da Serra, pontos turísticos, os melhores restaurantes, escolher sua hospedagem, utilidades e emergências e ainda entrar no nosso grupo de viajantes e fazer novos amigos e quem sabe até viajar juntos!
Viajar, conhecer pontos turísticos, novas culturas e costumes é uma excelente decisão. Hoje é dia de conhecer Redenção da Serra, uma cidade no interior de SP, que tem como vizinhas:
Redenção da Serra, município rodeada por montanhas e banhada por um imenso reservatório, A cidade ressurgiu como uma fênix das cinzas, e assim, foi-se construindo a nova Redenção da Serra, com muito sacrifício e esforço de um povo humilde e trabalhador, a cidade hoje, traz seus costumes e tradições em festas típicas e religiosas, realizadas durante todo ano.
A mesma represa que há anos trouxe dor e tristeza, hoje é parte da beleza inigualável do município, e é parte do principal atrativo turístico de Redenção. As únicas lembranças são as velhas fotografias já em estado deplorável de acervos particulares, algumas cenas de filme do comediante Mazzaropi e as imagens que jamais serão apagadas da memória dos moradores.
Porém a vida teria que continuar, e uma nova cidade iria surgir, o dia histórico desse recomeço foi 25 de agosto de 1975 quando ocorreu uma grande procissão conduzindo uma cruz de madeira, que percorreu o caminho entre a cidade velha e o novo local, onde seria construída a nova Redenção da Serra. Passear de barco na represa e petiscar nos quiosques que contornam o espelho d´água estão entre os melhores programas.
Localizada em meio à Serra do Mar, Redenção oferece muito mais: natureza intocada e uma bela represa, reservatório forma um grande lago, quiosques que servem bebidas e fartas porções. Nos finais de semana, o movimento é garantido também pelos passeios de barco e pelas pescarias. Preservada no Conjunto Histórico, a Igreja Matriz, em estilo romano; e a antiga prefeitura e a Capela do Cruzeiro.
Nos bairros rurais as delicias da gastronomia, à carne de porco ou à galinha caipira temperada caprichosamente com alho e cheiro verde, e para acompanhar, verduras e legumes fresquinhos recém-colhidos nas hortas.
No começo do século XIX, o Governador da Província de São Paulo, ordenou ao Capitão-Mor Francisco Ferraz de Araújo e sua mulher Francisco Galvão da Fontoura, que penetrassem no sertão , hoje denominado Samambaia, até encontrar o rio Paraitinga.
Cumprindo a determinação, o casal de sertanistas, acompanhado de grande número de escravos, terminaram por estabelecer-se às margens do rio procurado.
Um dos escravos morreu na abertura do caminho, ficando sepultado em local próximo à casa de Francisco Ferraz de Araújo.
Para assinalar a sepultura do escravo desbravador, foi erguida uma grande cruz. Todos que solicitavam terras a Ferraz de Araújo, recebiam a imposição de construir suas casas em local próximo à cruz existente.
Logo após, foi erguida uma capela e os moradores iniciaram plantação de linho, que era colocado a secar em pequeno paiol. Nasceu assim, espontaneamente, o nome do lugarejo: Paiol + linho = Paiolinho.
Não há precisão quanto à data - dia e mês - de sua fundação, entretanto ele ocorreu em 1850, com a criação da paróquia, que recebeu a denominação de Santa Cruz do Paiolinho.
O núcleo teve sua história ligada à libertação dos escravos. Essa idéia há muito estava em marcha e em todas as cidades, era a preocupação de conservadores e liberais. Em Paiolinho chegaram também os ecos da campanha abolicionista, aderindo ao movimento cívico.
Em 10 de fevereiro de 1888, em documento assinado, Maria Augusta D’Almeida, Gabriel Ortiz Monteiro, Joaquim Camargo Ortiz, Antônio da Palma, Monsenhor José Alves Coelho Quimaraes, José Lopes Leite de Abreu, Joaquim Antônio dos Santos Santos e Lourenço Ottoni de Gouveia Castro, declararam seus escravos livres que continuaram a trabalhar mediante salário convencional. No mesmo documento e motivados pelo movimento que ali nascia, resolveram trocar a designação do Município para Redenção. Em 1944, passou a denominar-se Redenção da Serra.
Com a construção da represa sobre os rios Paraibuna e Paraitinga pela CESP Companhia Energética de São Paulo, a velha cidade foi inundada, tendo sido erguida uma nova, às margens da represa, cujo Decreto de implantação é o de n. 190, de 25 de agosto de 1979.
GENTÍLICO: RENDENCENSE
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Distrito criado com a denominação de Redenção, por Lei Provincial nº 3 de 24 de março de 1860, no Município de Taubaté.
Elevado à categoria de município com a denominação de Redenção pela Lei provincial nº 33, de 08 de maio de 1877, desmembrado de Taubaté. Com sede no povoado de Paiolinho, constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 01 de dezembro de 1877.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Redenção se compõe do Distrito Sede.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Redenção permanece com o Distrito Sede.
Decreto no 6448, de 21 de maio de 1934, reconduz o Município à categoria de Distrito, incorporando ao Município de Jambeiro.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Redenção da Serra, por Decreto no 7353, de 05 de julho de 1935. Constituído do Distrito Sede. Sua reinstalação verificou-se no dia 01 de janeiro de 1939.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, bem como no quadro fixado, pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Município de Redenção é composto do Distrito Sede -e pertence ao termo judiciário de Taubaté, da comarca de Taubaté.
Pelo Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, o município e o Distrito de Redenção da Serra passaram a denominar-se Redenção da Serra. No quadro fixado pelo referido Decreto-lei , para vigorar em 1945-1948, o Município de Redenção da Serra ficou composto do Distrito Sede e pertence a comarca de Taubaté.
Assim permanece nos quadros fixados pelas Leis Estaduais nos 233, de 24-XII-1948 para vigorar em
1949-1953 e 2456, de 30-XII-1953, para vigorar em 1954-1958. Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
ALTERAÇÃO TOPONÍMICAS MUNICIPAIS
Redenção para Redenção da Serra, por força do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944.
Redenção tem esse nome por ter sido o primeiro município paulista a libertar seus escravos, em 10 de fevereiro de 1888. Sua trajetória começa no início do século XIX, quando o Governador da Província envia Francisco Ferraz Araújo e sua mulher, Francisca Galvão de França, acompanhados por um grande número de escravos, para desbravarem o Sertão das Samambaias. Isso foi feito pelo casal de sertanistas que, ao encontrarem o Rio Paraitinga, fixaram residência.
Conta a história que um dos escravos que trabalhava na abertura da estrada até a residência do sertanista morreu a uma distância de 9 quilômetros e ali foi sepultado. No local, Araújo mandou erguer uma cruz e, mais tarde, orientava os que lhe pediam terras para construírem suas casas nas proximidades da cruz.
A população foi aumentando e, logo, uma capela foi construída no local da cruz. O primeiro nome desse povoado foi "Paiolinho", porque um dos moradores dedicou-se ao cultivo do linho e, após as fibras secarem, guardava-as em um paiol.
A cultura do café também deu impulso ao desenvolvimento do Paiolinho, elevada à categoria de município em 1877, sendo desmembrado do município de Taubaté, mas voltou à condição de distrito em 1934. Sua autonomia só foi retomada em janeiro de 1936.
Apenas em 30 de novembro de 1944, o Decreto-Lei 14.334, alterou seu nome para Redenção da Serra, incorporando ao nome do município o espírito humanitário, já traduzido nas ações de seus habitantes.
Com o represamento do Rio Paraitinga, a cidade foi inundada em quase sua totalidade. Sobrou a Igreja e o prédio onde funcionava a prefeitura, tombados pelo Patrimônio Histórico.
Em 25 de agosto de 1974, funda-se a nova Redenção, com quase toda a população se mudando para o local. Quem ficou cuida dos restos da história.
A cidade orgulha-se de ter sido a primeira do estado de São Paulo a libertar os escravos, em 10 de fevereiro de 1888. A decisão dos fazendeiros foi assinada na Fazenda Ponte Alta, que, atualmente, pertence ao município de Natividade da Serra.
Um monumento, criado pelo escultor Demétrius, está na entrada da cidade, lembrando o fato histórico. Sua história registra ainda a instalação de uma usina hidrelétrica para atender à Companhia Taubaté Industrial. Mas as águas do Rio Paraitinga, que corta o município, foram represadas, engolindo quase toda a cidade antiga, a maioria das velhas fazendas e também a usina.
Parte da cidade virou patrimônio histórico, com a igreja e o antigo prédio da prefeitura tombados pelo Patrimônio Histórico e à espera de restauro. Um muro foi erguido junto aos prédios para que a água da represa não danifique as construções.
As águas agora proporcionam opção de pesca livre em toda a orla do lago. Os esportes náuticos estão em alta, com a cidade sendo sede de um dos pólos do Projeto Navega São Paulo, da Secretaria de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo.
O artista plástico Justino Faria, já falecido, deixou muitas obras, entre pinturas e esculturas.
Em Redenção da Serra está uma das principais, nas paredes da Capela do Cruzeiro. A obra, com inspiração bíblica, ocupa duas paredes, contando em imagens a evolução do homem durante os séculos. Uma moradora vizinha da igreja tem as chaves para quem quiser visitar a obra.
Redenção tem ainda um painel, num armazém da rua central, e as cenas da Via Sacra, na Igreja Matriz.
O escultor Demétrius fez muita arte na cidade e em Taubaté. A estátua do escravo, na entrada da cidade, é de sua autoria.
As águas agora proporcionam opção de pesca livre em toda a orla do lago. Os esportes náuticos estão em alta, com a cidade sendo sede de um dos pólos do Projeto Navega São Paulo, da Secretaria de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo.
Tem ainda mais dois escultores: Fordão e João Carlos Branco, que atuam e residem em Taubaté.
No artesanato artístico, o Carlinho Tacheiro faz panelas, peças de decoração e alambiques em cobre. Ele atende na Rodovia Oswaldo Cruz, bairro do Registro.
Todos os sábados acontece a feira do produtor rural, das 9h às 12h. No mesmo local acontece apresentação de violeiros e convidados.
João Carlos Branco é um daqueles artistas valeparaibanos escondidos nos fundões. Atualmente tem seu ateliê no Sítio Palmital, no Bairro dos Venâncios. Trabalha há 30 anos com escultura em barro e pedra retratando principalmente o homem caipira de sua terra e imagens de santos (foto). Ultimamente vem desenvolvendo também esculturas modernas.
Os bonecões João Paulino e Maria Angu também imperam em Redenção da Serra. A tradição teria nascido no carnaval de 1936, pelas mãos de Marciano A. dos Santos, figureiro e presepeiro em Redenção. Viraram figuras populares na cidade.
Os bonecos sairam no carnaval até 1940, quando Marciano se mudou para Taubaté e lá continou a fazer suas obras. Depois disso, os bonecões ganharam notoriedade e passaram a ser feitos em outras cidades.
Os bonecos de hoje são feitos por funcionários da prefeitura e usam em sua estrutura ferro e bambu, com a cabeça pintada sobre um balaio de taquara arredondado e roupas espalhafatosas.
A dança de moçambique ainda é tradicional na cidade. O grupo formado por gente simples agrega homens, mulheres e crianças, que se apresentam em todas as festas populares da cidade e também em eventos representando o município. Com 30 componentes, o grupo é comandado por Francisco Augusto e sua esposa Teresinha.
A mesma equipe comanda ainda roda de violeiros e as Folias do Divino e de Reis, percorrendo residências na cidade e na roça
A busca por alternativas de fonte de renda está levando a população da cidade a desenvolver um novo artesanato. O trabalho desenvolvido pelo Setor de Cultura está ampliando o artesanato com palha de milho, que já existia na cidade timidamente. A principal artesã é a Dona Giselda, que desenvolveu um jeito de confeccionar bonequinhas com palhas coloridas. Cursos foram realizados e agora pelo menos 5 pessoas se dedicam a fazer as bonequinhas, bolsas, flores, arandelas e vasos. O trabalho de incentivo inclui até mesmo o plantio de milho preto, cujas palhas são coloridas em vários tons de marrom. A cidade tem ainda artesãos de fuxico, crochê, taboa e bambu.
texto: Chão Caipira , IBGE, https://www.guiadoturismobrasil.com/
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